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“Cultura em Diálogo” encerra primeiro ano com o fortalecimento da comunidade leitora no UNIPAM
O projeto “Cultura em Diálogo”, iniciativa do programa Mais Cultura no Campus do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), encerrou neste mês seu primeiro ciclo de atividades. Criado em abril deste ano, o projeto foi criado com a proposta de incentivar a leitura entre pessoas acima de 50 anos, ampliando seu repertório cultural e oferecendo um espaço de troca entre os participantes.
Ao longo de 2025, o grupo se reuniu quinzenalmente para discutir obras literárias diversas, desde autores locais até clássicos da literatura brasileira. A variedade das leituras e temas dos debates revelaram a força do projeto para quem busca desenvolver o pensamento crítico e a sensibilidade por meio da literatura.
A coordenadora do projeto, professora Me. Márcia Helena Amâncio, conta que a curadoria das leituras, deste ano, ficou sob sua responsabilidade, o que tornou a experiência ainda mais significativa. “Ao longo dos encontros quinzenais, selecionamos obras de autores locais e também o clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis. Além desses títulos, trabalhamos com a coletânea Contos Brasileiros, que está em domínio público, incluindo textos como Sem Enfeite Nenhum, de Adélia Prado; A Cartomante, de Machado de Assis; e Feliz Aniversário, de Clarice Lispector”, contou Márcia Helena.
Ela destaca ainda que o grupo viveu momentos marcantes durante as discussões. Um deles surgiu a partir do conto A Partida, de Osman Lins, que acabou conduzindo o grupo à escolha da leitura final do ano: A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver, de Ana Cláudia Quintana Arantes. “A conexão com essa obra foi tão intensa que decidimos realizar encontros semanais durante todo o mês de novembro, para concluí-la antes do encerramento das atividades”, explicou Márcia Helena.
O projeto Cultura em Diálogo segue como parte do compromisso do UNIPAM em ampliar o acesso à cultura e valorizar a formação humanística. Para 2026, a expectativa é que o projeto continue crescendo, abrindo portas para novas obras, novos debates e novos participantes, mantendo viva a ideia de que a literatura é, sobretudo, um instrumento artístico em forma de palavras.
